Senhores leitores:

     Temos a honra de entregar a nossos leitores mais um número da nossa revista eletrônica PEGASUS.

     O contador eletrônico das edições anteriores de nossa publicação contabiliza mais de 24.000 acessos. É verdadeiro dizer que nem todos os acessos reverteram em real leitura do conteúdo. Entretanto, se pequena parcela dessas pessoas leram nossos artigos, podemos considerar cumprida nossa missão.

     Assim chegamos ao nosso quarto número. Muitas novidades. Cremos ser o artigo de maior importância a entrevista com sua excelência o Gen DENIVART, Diretor de Material de Aviação do Exército. Procuramos nessa entrevista levar ao público interessado pela Aviação do Exército os caminhos planejados por aquela importante Diretoria para o futuro da nossa Aviação.

     A incorporação das novas aeronaves Cougar à frota da Aviação do Exército levou o 2º Esquadrão de Aviação do Exército a colocar em prática um detalhado projeto que permitirá, em breve espaço de tempo, dotar a Aviação do Exército de um importantíssimo instrumento de combate, aumentando sobremaneira a aeromobilidade da Força Terrestre. Neste artigo, de colaboração do 2º Esquadrão, mostramos o que já foi feito e o que se fará nos próximos tempos, visando atingir esse objetivo.

     Paralelamente, o Centro de Instrução de Aviação do Exército deu importante passo na sua qualificação como escola capaz de formar recursos humanos, pilotos e mecânicos, na operação aérea utilizando óculos de visão noturna (OVN). A inauguração de um laboratório onde são simuladas as diversas condições de noite, utilizando-se de uma maquete em uma sala escurecida, permitirá a simulação de condições encontradas pela tripulação em vôo real. Peço que leiam o artigo que trata de sua implantação na “Escola de Aviação Militar”.

     A Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, do Centro de Instrução de Aviação do Exército, apresenta ainda o planejamento para emprego do simulador sintético existente no Centro, visando a instrução do tipo “LOFT”. Trata-se de simular, em oportunidades anteriores ao vôo real, situações passíveis de serem encontradas em emergências, tanto por instrutores quanto por alunos. É outro assunto abordado nesta edição de PEGASUS.

     Procuramos também prestar contas dos cursos e estágios encerrados ou em andamento, apresentando um cenário geral de nossa Escola, onde ocorrem, simultaneamente, atividades ligadas às áreas de operações de vôo, manutenção e apoio, indistintamente, ao longo de todo o ano escolar.

     Por fim, mas de significativa relevância, apresentamos a aplicação do Programa de Excelência Gerencial do Exército Brasileiro no Centro de Instrução de Aviação do Exército. Compreendida a intenção de sua excelência o Comandante do Exército e estudadas as especificidades de uma escola altamente especializada, chegou-se a um plano de gestão que cremos ser compatível e cujas linhas gerais apresentamos aos nossos leitores.

     Esperamos que os senhores aproveitem esta edição. Aguardamos, também, críticas e sugestões que permitirão cada vez mais aperfeiçoar este veículo.

Ten Cel Avellar – Cmt/Dir Ens CIAvEx