Curso de Piloto de Aeronaves
Portaria nº 369-EME, de 4 SET 17, publicada no BE nº 37, de 15 SET 17.
Portaria nº 223-EME, de 16 Out 2020, publicada no BE nº 37, de 15 SET 17.
O Lema do Centro de Instrução de Aviação do Exército é “AQUI COMEÇA A AVIAÇÃO DO EXÉRCITO”. Sendo assim, o Curso de Piloto de Aeronaves CPA é o berço dos pilotos militares da Força Terrestre.
A admissão se dá por meio de seleção médica e psicológica, além de respeitar os demais critérios para seleção de cursos no âmbito do EB. Atualmente, o CPA destina-se aos oficiais de carreira.
O curso possui a duração de 63 semanas, sendo dividido em fase teórica e fase prática; na primeira fase, os instruendos recebem uma grande carga de conhecimento, dividido em diversas disciplinas, como Aerodinâmica, Teoria do Voo do Helicóptero, Documentação Técnica, Conhecimentos Básicos de Aviação, Manobras de Pilotagem e Navegação Aérea, Teoria do Voo Tático, Teoria de Voo por Instrumentos, Teoria do Voo com OVN, Armamento, Munição e Tiro.
Com o advento do uso do simulador sintético, no qual o realismo atinge o nível de qualidade dos melhores simuladores disponíveis no mundo onde as imagens reproduzem a topografia de várias regiões brasileiras, os alunos também executam o Estágio Prático de Pilotagem Básica no simulador, executando manobras básicas e de emergência no Simulador de Helicópteros Esquilo e Fennec (SHEFE).
Após esta iniciação no simulador, acontecem os voos propriamente dito, em um primeiro módulo, são executadas manobras básicas como voo pairado, pouso, decolagem e circuito de tráfego, comuns a qualquer piloto de helicóptero, além das manobras de emergência específicas para a ae ronave de instrução HA-1 Fennec AvEx.
O domínio básico da aeronave permite que seja iniciado o segundo módulo dos voos, no qual o aluno desenvolverá a capacidade de operar a aeronave em situações fora de aeródromos controlados e que exigirá um controle apurado dos comandos de voo. As manobras de emprego geral, como o pouso em área restrita e o pouso em terreno acidentado, são exemplos da formação detalhada e minuciosa que o CPA desenvolve no futuro piloto.
O instruendo utiliza todo o conhecimento teórico e a habilidade de pilotagem adquirida durante o curso para planejar e executar uma navegação visual de curta e de longa distância. Os alunos do CPA já conduziram seus helicópteros da Base de Aviação de Taubaté a diversos cantos do Brasil. Salvador, Maceió, Recife, Campo Grande, Brasília, Porto Alegre e Florianópolis foram cidades contempladas com esta fase do curso.
Com a reestruturação do Curso de Piloto de Aeronaves em 2017, aprimorando o conhecimento do Piloto Básico, os alunos também realizam o Estágio Prático da Pilotagem Tática, constituído por Manobras Básicas de Pilotagem Tática, Pista de Progressão Tática, Maneabilidade da Fração de Helicópteros e Campanha de Tiro Aéreo.
O Curso passou a contar ainda com o Estágio Prático de Pilotagem Sintética sob IFR e o Estágio Prático de Pilotagem com OVN, onde os alunos recebem os fundamentos básicos do voo por instrumentos, desenvolvido para condições de visibilidade restrita ou nula, além do treinamento de utilização do OVN, equipamento que amplia o emprego operacional da aviação do exército.
Leonardo Da Vinci dizia que quando tivéssemos provado a sensação de voar, andaríamos na terra com os olhos voltados para o céu, onde estivemos e para onde desejaríamos voltar. O CPA propiciou e propicia esta sensação a muitos oficias do Exército, que após a conclusão do curso recebem a inigualável Águia Dourada, símbolo que representa a habilidade de conduzir as aeronaves da Força Terrestre com profissionalismo, segurança e espírito de cumprimento de missão.
Aqui começa a Aviação do Exército!
Aviação! Brasil!